Congresso Internacional da Gestão

O Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade (PGQP) promove, nos dias 20 a 22 de julho, na Fiergs, em Porto Alegre/RS, a 10ª edição do Congresso Internacional da Gestão. O evento, considerado um dos mais importantes encontros de executivos de todo o Brasil na área da gestão e da qualidade, irá tratar de um dos temas mais atuais, Crises: Gestão da Mudança e Oportunidades, discutindo, com lideranças empresariais, governantes, e especialistas, oportunidades de inovação e melhoria dos processos nos momentos de crise, transformações estruturais na economia global, administração de riscos, gestão pública, tecnologia e produtividade e modelos de negócio. Entre os diferenciais do Congresso está a possibilidade de aplicação do aprendizado obtido no evento na prática das empresas. Os participantes vivenciam “cases” e conhecem resultados apresentados pelas próprias lideranças das organizações. Entre os principais palestrantes confirmados estão o presidente da American Society for Quality (ASQ), Roberto Saco, que participará do painel Parcerias Internacionais para tratar sobre o tema “Construindo o Cenário Futuro Pós-Crises”. Também está confirmado o diretor-executivo do Banco Inter-Americano de Desenvolvimento/BID, Martin Chrisney; que irá falar sobre o tema “Gestão Globalizada: Competitividade e Infraestrutura”. O vice-governador de Minas Gerais, Antonio Augusto Anastasia participará do painel nacional “Gestão Pública de Resultados”, onde terá a oportunidade de relatar os resultados do trabalho desenvolvido em Minas Gerais em sua vasta experiência na área pública. O chefe da Divisão de Gestão e Performances do Setor Público da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), Martin Forst, falará sobre os “Desafios da Gestão Pública frente às Crises”. E como um dos focos principais do Congresso neste ano é a gestão pública, já confirmaram presença o prefeito de Igrejinha, Jackson Schimidt, e o prefeito de Três Coroas, Rogério Grade. A CICS enviou convite a todas as prefeituras e Câmaras de Vereadores da região bem como para suas empresas associadas. É bom lembrar que neste ano todas as prefeituras e Câmaras de Vereadores do Paranhana deverão participar do PGQP em sua primeira fase, quando serão capacitadas para realizarem a auto-avaliação, um processo onde os próprios funcionários avaliam a gestão a partir dos critérios da excelência, dentre os quais estão: liderança, planos e estratégias, pessoas, sociedade, resultados, entre outros. Maiores informações sobre o PGQP, inclusive para micro e pequenas empresas podem ser obtidas na CICS pelo fone 35419100.

Um movimento com habilidades

Dia desses Marcos Kayser, que entre muitos projetos toca a agenda estratégica do Vale do Paranhana e é voluntário da Agenda 2020, sugeriu a leitura de um artigo da consultora e escritora norte-americana Kim Heldman, publicado na revista Mundo Project Management (número 26). É sobre as habilidades gerenciais que fazem a diferença entre um projeto acontecer ou não. Como quase todo mundo está, de uma forma ou outra, envolvido com algum projeto em sua vida, e eu também, li e recomendo aos leitores a leitura do texto de Kim Heldman na revista.
Eu estou acompanhando alguns projetos e certamente o mais importante seja o da Agenda 2020, que colaboro desde as primeiras conversas em 2004. Já são cinco anos de observação deste movimento e posso assegurar que praticamente tudo que Kim Heldman chama de as seis habilidades de relacionamento humano (soft skills), estão lá na Agenda 2020. Pode-se dizer que a Agenda 2020 tem vivência. Fiz um pequeno resumo do texto:
Pensamento crítico
Capacidade de combinar conhecimentos sobre determinado tema com a experiência e examinar julgamentos para solucionar o desafio em questão.
Gerenciamento de mudança organizacional
A maioria das pessoas está propensa a aceitar as mudanças quando compreende porque elas estão ocorrendo e como elas serão impactadas.
Solução de conflitos
Não é impor argumentos ou fazer do seu jeito. Encare o desafio de frente. A solução de desafios não acontece sem comunicação, que deve ser baseada no tom e na linguagem corporal e não apenas em palavras. É bom que todos “vejam” que você está efetivamente preocupado em encontrar a melhor solução.
Habilidades de negociação e influências
É importante entender qual o resultado final que você deseja da negociação antes que entre nas discussões. Faça com que a outra pessoa sinta que ela ganhou alguma coisa na negociação. Coloque-se no lugar do outro e pergunte-se o que você iria querer se você fosse ele.
Percepção e intuição
Percepção é a arte de ver o que não está lá. Você não tem dúvidas ao observar a outra pessoa durante uma conversa, percebendo que suas palavras e sua linguagem corporal dizem duas coisas diferentes.
Intuição é aquele sentimento ou a voz interna que lhe diz para tomar uma atitude, como nunca abrir um restaurante ou ainda que você deve ligar agora mesmo para sua avó porque ela pode estar precisando de algo.
Habilidades de colaboração
Trabalhar por um objetivo comum mutuamente acordado é meio caminho andado. Os desafios são resolvidos à medida que surgem. Todas as cinco habilidades anteriores são necessárias.