Dia dos pais

Dia dos pais é dia de dar aquele abraço no “velho”, apesar desse abraço ser justificável todos os dias do ano. Dia de pronunciar aquele sincero e espontâneo: pai, eu te amo! Aqueles que o pai já se foi (e quem se ama sempre vai antecipado) podem comemorar as tantas boas lembranças e, quem sabe, o consolo de terem tido um pai. Aqueles que não tiveram, como é o meu caso, saberão abraçar aquele amigo mais chegado que é pai. E os pais sem pai, quando tiverem filhos, como é o meu caso, poderão agradecê-los por darem a oportunidade de ser pai, sem nunca ter tido. Obrigado filhos por me aturarem e darem a honra de me chamarem de pai! Uma simples palavra é suficiente para suturar um corte, restaurar uma obra, encher um copo vazio. Prazer duplo pela paternidade em si e pela superação. Muitas vezes sem referência se perde a direção. No meu caso, devo ainda um super agradecimento a minha mãe: seja aonde estiver, obrigado mãe por ser tão moderna já 50 anos atrás, quando pelo teu exemplo, ao longo da nossa convivência, me ensinou a ser mãe e pai! Quanta alegria, apesar da dor que a falta traz!!!